Itajubá é um município da microrregião de Itajubá, na Mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas, no estado de Minas Gerais, no Brasil.
Itajubá está localizada no Sul de Minas Gerais, a 254 km de São Paulo, 315 km do Rio de Janeiro e 445 km de Belo Horizonte, por rodovias. Sua altitude de 850 metros e sua posição na Serra da Mantiqueira lhe conferem um agradável clima de montanha, com temperatura média de 18o C. O município possui cerca de 100.000 habitantes, e suas atividades econômicas principais são a agropecuária e a industrial, nas áreas de mecânica fina, eletromecânica, e aeronáutica, esta última representada pela Helibrás, empresa fabricante de helicópteros. Mas é sobretudo no ensino, em todos os níveis, que Itajubá se destaca. O ativo comércio local, a sua rede de hotéis e os clubes de recreação, somados à tradicional hospitalidade mineira e à proximidade de várias cidades turísticas, ajudam a compor as condições favoráveis de trabalho e lazer.
O nome Itagybá, que na língua indígena significa, “Rio das pedras que do alto cai”, cascata, foi dado em alusão à cachoeira junto às minas de Miguel Garcia Velho, sugerido por seus companheiros de expedição. Por lamentável confusão com a palavra itajuba (com a tônica no – jú), muita gente acredita que Itajubá significa pedra amarela.
História
Primórdios – O povoamento de origem europeia da região de Itajubá começou em fins do século XVII, quando Borba Gato e outros bandeirantes descobriram ouro na região. O apetite dos bandeirantes por ouro, pedras preciosas e escravos índios levou à formação de diversos povoados no sul do atual estado de Minas Gerais. Entre os bandeirantes, estava Miguel Garcia Velho, fundador da primitiva Itajubá. Garcia Velho, durante a corrida às pedras preciosas, descobriu as Minas de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, hoje cidade e município de Delfim Moreira, núcleo inicial da atual cidade de Itajubá. O povoado chamou-se Soledade de Itajibá. Em 1703, nas imediações de Passa Quatro, Miguel seguiu pelos vales de Bocaina, afastando-se, pois, da rota já trilhada por outros exploradores, a qual ia dar no Rio Verde e em Baependi. Transpôs a Serra dos Marins e o Planalto do Capivari, no qual descobriu ouro em pequena quantidade. No Córrego Alegre e nas águas do Rio Tabuão, encontrou maiores indícios de ouro. Pretendia alcançar a Serra de Cubatão, mas a Mina do Itajibá foi a que mais o seduziu e onde permaneceu por mais tempo, dando início ao povoado.
Declínio do ouro – O garimpo nas minas de Itajibá foi efêmero. As catas e as gupiaras não compensavam o trabalho e não correspondiam à sede de riquezas de Miguel Garcia Velho e seus companheiros. Os bandeirantes se retiraram, e quem ficou no povoado tratou de se arranjar com a agricultura e a pecuária. Povo laborioso, mas de minguados recursos, o arraial em desfavorável localização, e a Soledade do Itajibá não prosperou. E a história da nova cidade de Itajubá começou na Soledade do Itajibá do sargento-mor Miguel Garcia Velho.
A freguesia de Nossa Senhora da Soledade de Itajubá (atual cidade e município de Delfim Moreira), já nos meados do século XVIII, se encontrava sobremaneira abalada em seus recursos econômicos e sua vida social com a paralisação das atividades auríferas. Os aventureiros que, depois de Garcia Velho, lá estiveram, logo abandonaram aquelas minas. Os poucos habitantes do povoado, desde então, nem mais pensavam em ouro, que já não dava pão e comida a ninguém, de tão raro que ficou.
Padre Lourenço da Costa Moreira – Com a morte do pároco Padre Joaquim José Ferreira, ocorrida em princípios de 1817, o arraial de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá (atual Delfim Moreira) só se daria mais de um ano depois com o novo vigário, padre Lourenço da Costa Moreira, através da nomeação real de Dom João VI. O vigário vinha acompanhado de seus escravos, da senhora Dona Inês de Castro Silva, do Domiciano, menino de cinco anos, e de Delminda, de dois, os quais estavam sob os cuidados de zelosas mucamas de sua comitiva. Dois meses depois de sua chegada à Freguesia de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá (atual Delfim Moreira), o padre Lourenço da Costa Moreira, durante a missa conventual, usou a tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos que a má localização da aldeia não era favorável ao desenvolvimento e, do púlpito, convidou seus paroquianos a descerem a serra, rumo ao Rio Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e bom, no qual se pudesse construir a nova sede da Freguesia. Permaneceria ali a capela de Nossa Senhora da Soledade.
Fundação – Na noite de 17 de março de 1819, reuniu o vigário, na Igreja Matriz, todos os fiéis que o seguiriam. Na manhã do dia seguinte, após a missa, a caravana rumou para as bandas do Rio Sapucaí. Eram os pioneiros da nova matriz, que marchavam com a missão de fundar a “nova Itajubá”. No dia seguinte, rumando todos para o alto do Morro Ibitira, o vigário se deslumbrou com o que viu. Não era preciso prosseguir a viagem. O local onde estavam lhe parecera excelente para a fundação do novo povoado e a sede da freguesia. Ali, em meio à clareira aberta pelos desbravadores, foi construído um altar e o cruzeiro onde o padre Lourenço da Costa Moreira celebrou a primeira missa. Foi nesse altar erguido exatamente onde hoje se encontra a matriz da paróquia de Nossa Senhora da Soledade, que nasceu, em 19 de março de 1819, a atual cidade de Itajubá. Inicialmente, esta foi denominada Povoado de Boa Vista.
Em 1848, o povoado passou a vila, com o nome de Boa Vista de Itajubá. A partir daí, foi criado o município. Em 1911, o município já se chamava simplesmente Itajubá. Antes mesmo da abolição da escravatura em 1888, todos os fazendeiros da região libertaram, de comum acordo, os escravos da região.
Itajubá é conhecida no cenário nacional por sua contribuição ao desenvolvimento do país. Nela se instalou em 23 de novembro de 1913 a Escola de Engenharia que hoje se tornou a Universidade Federal de Itajubá. Grandes nomes saíram de suas tradicionais famílias, ou dos bancos da hoje UNIFEI, para servir o pais, como o Presidente da República Wenceslau Braz Pereira Gomes, o Vice Presidente da República Aureliano Chaves de Mendonça, vários Deputados Estaduais e Federais, entre êles, o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, Theodomiro Santiago, Luiz Fernando de Azevedo, Euclides Cintra, Laudelino Augusto dos Santos, Ulysses Gomes e muitos outros. Vários são os ex-alunos da atual UNIFEI lembrados e também associados a Itajubá por várias razões, entre elas o sucesso profissional, a contribuição para o país ou envolvimento político.
Os irmãos Petit – Três moradores de Itajubá desapareceram na época do Regime militar no Brasil (1964–1985): os irmãos Lúcio Petit da Silva, Jaime Petit da Silva e Maria Lúcia Petit que lutaram na Guerrilha do Araguaia. O mais velho, Lúcio, saiu das fileiras do movimento estudantil universitário, tendo contribuído com o Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes e presidido o diretório acadêmico da Escola Federal de Engenharia de Itajubá. Jaime foi líder estudantil em Itajubá, sendo presidente da União Itajubense de Estudantes Secundaristas. Os três, integrantes do Partido Comunista do Brasil, desapareceram após confronto com forças militares, junto com diversos militantes desse movimento guerrilheiro. Atualmente, quem passar pela alameda que contorna a sede do Diretório Acadêmico da Escola Federal de Engenharia de Itajubá vai encontrar o Centro Cultural Jaime Petit, que leva esse nome sua homenagem. O nome dos três pode ser encontrado na lista de desaparecidos pelo regime militar brasileiro, no livro Brasil: Nunca Mais ou no Projeto ORVIL. O documentário “Quando só resta a memória: 40 anos de busca pelos irmãos Petit”, lançado em 2013, conta a história dos irmãos.
Enchentes – A cidade de Itajubá já enfrentou diversas enchentes, nos anos de 1874, 1881, 1905, 1919, 1929, 1936, 1940, 1945, 1957, 1962, 1979, 1991 e em janeiro de 2000, sendo a última uma das mais severas. Em 12 de janeiro de 2011, houve mais uma enchente na cidade. Para auxiliar a população no monitoramento dos rios, a loja A Mineira disponibiliza em seu site imagens feitas com web cam do Rio Sapucaí, na Ponte P4, e do Ribeirão José Pereira, na Av. BPS, atualizadas periodicamente.
Edifícios históricos
Distrito Industrial de Itajubá
Há na cidade diversos prédios históricos, entre eles: A Casa Rosada, antiga residência do presidente da República, Wenceslau Brás; o quartel-sede do Quarto Batalhão de Engenharia e Combate, o edifício da Fundação Teodomiro Santiago, o prédio da antiga Estação Ferroviária, o prédio da Escola Estadual Coronel Carneiro Junior, o prédio da Agência Companhia Energética de Minas Gerais, o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Itajubá, o prédio do Club Itajubense, o prédio da Câmara Municipal, o prédio do Grande Hotel de Itajubá, o Palacete Isaltino Faria (ao lado do Banco do Brasil), parte da construção da antiga Companhia Industrial Sul Mineira (Fábrica Codorna), o prédio do atual Banco Santander (Antigo Banco de Itajubá, no calçadão da cidade), a casa de máquinas da Pequena Central Hidrelétrica Luiz Dias, dentre outros.
Pequena Central Hidrelétrica Luiz Dias
A Pequena Central Hidrelétrica Luiz Dias localiza-se em Itajubá e foi inaugurada em 1914. Foi a segunda usina desse porte a ser instalada no sul do estado de Minas Gerais. A central pertenceu à Companhia Industrial Sul Mineira, à Companhia Industrial Força e Luz, à Companhia Sul Mineira de Eletricidade e atualmente é propriedade da Companhia Energética de Minas Gerais.
Economia
O município de Itajubá é o um dos centros urbanos mais importantes da região, concentra e distribui bens e serviços para os municípios limítrofes. Dentre as instituições financeiras que se encontram no município se destacam: Banco do Brasil; Banco Itaú; Banco HSBC; Banco Mercantil do Brasil; Banco Santander; Bradesco e Caixa Econômica Federal.
Indústria
O município possui um dos maiores distritos industriais da região sul de Minas Gerais, com indústrias de grande e médio porte. Muitas encontram-se em fase de expansão e formação de novos postos de trabalho, empregando, hoje, entre 9 000 e 10 000 pessoas.
Transporte urbano
O município possui uma empresa que faz a ligação entre o movimentado centro da cidade e os demais bairros urbanos e rurais. A Expresso Valônia Limitada cobra tarifa atual de R$ 3,10(urbana) e R$ 3,50(rural). A empresa conta com dezoito linhas para atender à população. Sua frota está adaptada para oferecer acessibilidade aos indivíduos portadores de necessidades especiais.
Esporte e lazer
A cidade se destaca em várias modalidades esportivas. Com destaque merecido, o tênis de mesa é um dos principais esportes praticados na cidade. Fez e faz grandes campeões mineiros e nacionais. Também há grande destaque para o basquetebol masculino, o voleibol feminino, e o futsal masculino, que já conquistou, o cobiçado título da Taça EPTV de Futsal (Adulto) e é a atual campeã da Copa Alterosa e JIMI(1º e 2º fases),por mais de uma vez o título da Liga Sul Mineira de Futsal (Infantil e Juvenil) e também os Jogos da Juventude do Sudoeste de Minas e Jogos Infantis do Sudoeste de Minas (duas vezes) a equipe já contribuiu na formação de grandes cidadãos, mas também de um dos atletas da melhor equipe de futsal do país a Malwee de Jaraguá do Sulo Atleta Augusto César que disputa a Liga Nacional de Futsal. Possui três grandes clubes de esporte e lazer, a seguir: Clube Itajubense, Country Club e Clube Dezesseis de Julho, da fábrica de Armas IMBEL.
Têm sede em Itajubá dois clubes de futebol: O Yuracan Futebol Clube, clube pelo qual teve em suas categorias o jogador brasileiro Diego Costa, naturalizado espanhol e que defende as cores da Espanha, e o Smart Club, ambos com estádio próprio. Hoje, Itajubá se destaca também na atividade de escalada esportiva devido a qualidade e quantidade de rochas existentes na região. Muitos atletas locais estão se sobressaindo no cenário da escalada esportiva nacional devido ao incentivo de empresas especializadas no ramo. Itajubá é berço do Hexa-Campeão Brasileiro de Motocross Massoud Nassar Neto, que tem no currículo participações em corridas representando o Brasil na Europa e nos Estados Unidos. Itajubá também ganhará um parque doado pela Helibrás, onde terá um lago e um amplo espaço para a prática de esportes e lazer.
Cultura
Itajubá é vocacionada para todos os segmentos da cultura e das artes, promovendo festivais e exposições nas artes plásticas, cênicas, musicais, literárias e artesanato. Entre os festivais se destaca o FICA (Festival Itajubense de Cultura e Arte), realizado desde 2011 e que reúne cerca de 100 atrações em música, teatro e dança. Itajubá também é reconhecida pela velha tradição no culto ao folclore do Saci. O personagem, eternizado pelo escritor Monteiro Lobato, alimenta o imaginário da população local, principalmente os que moram na zona rural. O negrinho de uma perna só, com sua indefectível carapuça vermelha, estaria fazendo traquinagens em Itajubá. O Saci Pererê já tem seu dia instituído em Itajubá: o dia 2 de outubro é o Dia do Folclore do Saci. Itajubá possui duas rádios AM (Rádio Universitária AM 1570 kHz e Rádio Itajubá), quatro Rádios FM (Rádio Jovem FM, Rádio Panorama, Rádio Max FM e Rádio Futura FM).
Artes
O município é considerado a capital mineira do canto coral, fato estimulado pela prefeitura municipal que implantou em toda sua rede municipal de ensino o projeto “Um Canto em Cada Canto”, que institui um coral em cada escola municipal. Possui duas feiras de artesanato onde três associações de artesãos expõem seus trabalhos na praças Wenceslau Braz e Getúlio Vargas aos finais de semana.
Teatros
Há na cidade alguns teatros e auditórios, são eles: Teatro Santa Cecília, onde recentemente foi aberto um cinema, o Cine Club Itajubá, já que na cidade, depois da extinção do Cine Presidente (Onde hoje está em funcionamento a Loja “Pernambucanas”) a Cidade não tinha um cinema; Auditório Eurípedes de Oliveira Pamplona (Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Sul de Minas); Cineclube Diretório Acadêmico Universidade Federal de Itajubá e Teatro do Serviço Social da Indústria. Entre os espaços culturais da cidade, destacamos: Espaço Técnico Cultural Luís Teixeira, Espaço Cultural Padre Mário Penock, Biblioteca Municipal Antônio Magalhães Lisboa, Centro Técnico Cultural Prof. Pedro Mendes dos Santos, Espaço Cultural Jõao Batista Brito e Anfiteatro Albert Sabin da Faculdade de Medicina de Itajubá. Entre as peças de teatro, destaca-se o “Curso de Porte e Postura”, uma peça do Grupo Três à Solta, que já está em cartaz há mais de quinze anos.
Fotos da cidade de Itajubá
Ecoturismo
Uma das principais vertentes do turismo itajubense é o ecoturismo. O município integra o circuito turístico dos Caminhos do Sul de Minas. Dentre as principais atrações turísticas, encontramos a Reserva Biológica da Serra dos Toledos (não é aberta a visitação, mas possui belas atrações naturais no seu entorno), o Horto Florestal Anhumas; a Fazenda Figueira, a Pedra Aguda, o sítio arqueológico das Anhumas. Na divisa com a cidade de Delfim Moreira, a 15 Km do centro de Itajubá, encontra-se também o Ninho da Águia®, que se destaca no contexto do Ecoturismo com suas cachoeiras, trilhas, corredeiras, vegetação nativa e estrutura de recepção ao turista composta por restaurante, lanchonete, portaria, banheiros, quiosques, dentre outros.
Cachoeiras
Na cidade, encontram-se diversas cachoeiras, como a da Serra dos Toledos; a Cachoeira da Estância; Cachoeira da Pedra Vermelha; Cachoeira Grande do bairro Lourenço Velho e Cachoeira da Peroba. A 15 Km do centro de Itajubá, na divisa com a cidade de Delfim Moreira, encontra-se também a Cachoeira Ninho da Águia.
Visitação
Há na cidade muitos casarões históricos, entre eles: A Casa Rosada, antiga residência do ex-presidente da república, Wenceslau Brás; o Edifício da Santa Casa de Misericórdia, o Edifício do Grande Hotel (um dos mais antigos), o Edifício da Fundação Teodomiro Santiago; o Palacete de Isaltino Faria (Antigo Gabinete do Prefeito), o Prédio da Câmara Municipal (Antigo Forum), a antiga Estação Ferroviária (Museu Wenceslau Braz). Também há a igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade, padroeira local e de arquitetura neoromântica; o Santuário de Nossa Senhora da Piedade que durante todo o ano recebe milhares de romeiros, Igreja Matriz de São José Operário e santuário de Nossa Senhora da Agonia, Igreja Matriz de São Benedito, Igreja de Nossa Senhora Aparecida (Vila Vicentina), a Capela de Nossa Senhora dos Remédios (Colégio das Irmãs) além de diversas outras igrejas e capelas urbanas e rurais. Um imprescindível local de visitação e peregrinação religiosa é a “Comunidade Sol de Deus”, localizada no bairro Santa Rosa. Contem uma Capela dedicada à São Miguel Arcanjo, construída com toques de estilo romano e clássico; possui ainda a “Casa de Retiros Davi” que é sede para inúmeros retiros de Comunidades e Movimentos Religiosos da Igreja Católica; uma Capelinha dedicada à Divina Misericórdia, onde o Santíssimo fica exposto para adoração; dois pequenos Oratórios, dedicados à São Pio de Pietrelicina e Santa Faustina; e uma pequena Gruta natural na encosta da montanha, dedicada à Nossa Senhora Aparecida. Enfim, um local de natureza belíssima, cercado de montanhas, com um silêncio acolhedor, onde experimenta-se a presença de Deus e o convite à oração.
Ginásios e estádios
A cidade possui oito ginásios poliesportivos e três estádios de futebol. Há um ginásio de escalada esportiva no bairro da Boa Vista, um dos mais completos do país. Também é uma boa opção de lazer o Parque Anhumas
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Confira a programação:
O prédio antigo da Santa Casa de Itajubá, tombado como patrimônio histórico, será reformado e transformado em um Centro Cultural.
Estevam José da Silva, gerente de apoio da Santa Casa, explicou como surgiu o projeto: